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Ensaio

Chegou um momento em que todas as horas devem ser ocasiões de meditação, particularmente no que tange à realidade nacional ei nternacional Desse modo, os meios de comunicação podem oferecer momentos e instrumentos em que se configura a dolorosa realidade de hoje. Não somente a terra, na sua horizontalidade natural (subentendidos os acidentes configuradores de montanhas e planícies) mas o próprio firmamento, alteado ao alcance dos olhos. O ser humano dotado de pensamentos a que os olhos perseguem numa tentativa de conhecer o mistério das alturas. A hora que passa, como o demonstra os meios de comunicação social, revela alturas insondáveis, e ao mesmo tempo, profundidades quase inatingíveis. No mistério do nosso espaço e nosso tempo, o bem e o mal existem para que o homem, envolvido no primeiro, não desande para sentidos e forças demorolidoras do própróprio bem- estar humano. Chegamos à lua e à outros planetas, ao tempo em que, o ser humano, esquecido desse potencial, mergulha em espaços danosos à sua própria realidade. Os próprios meios de comunicação revelam essa triste realidade, que felizmente, não alcança totalidade, ou o infinito. Desse modo, eis que se amesquinha no imediato e não alcança o infinito. Há uma ciência, denominada Antropologia, que, como indica o próprio nome, constitui a ciência de um ser dotado de corpo e alma. Ora, essa realidade antropológica, não termina no ideal científico correspondente, pois, Deus criou o homem a sua imagem e semelhaca, para o aqui que passa, e a eternidade. Que trágica indagação, entre dores e frustrações, o homem moderno se escraviza ao imediato, sem, obviamente, alcançar a transcendência, onde percebemos o mistério da finitude humana e da eternidade divina. Que tragédia! Que doloroso constatar, um continente inteiro a desfibrar-se em torturas, angústias e dor. Que remédio para tanto sofrimento e angústia? Um olhar sob o Calvário. Deus imanado, para que o homem, de algum modo, se deixe envolver pela esperança gerada no amor de Deus.


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