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Reflexões

Por uma juventude planificada dos autênticos valores cristãos, tenho observado, com intenção de identificar situações concretas nas quais o mal parece dominar o bem. Tenho, na vida pessoal e profissional, registrado instantes de fulgor e, infelizmente, de trevas. Atualmente, ao recordar meu ontem de fé e esperança, constato com tristeza uma falta de lucidez e firmeza, por vezes, no andar titubeante. A superfície terrestre parece, muitas vezes, não perceber que muito acima dela um abraço de amor inesgotável, Deus, fala à inteligência e ao coração. Não sabendo olhar verdadeiramente para o céu, muitos apenas veem estrelas e sentem o calor do sol, mas não tem ou não percebem que na terra há um mundo de sustentação sob o qual o esplendor do sol, no sentido de verdade e amor, indica o mistério transformador da vida que exige a percepção e identificação do bem maior que é o amor de Deus. Precisamos, realmente, a partir dessa situação, projetar uma instrumentação conducente a vivência do amor e da verdade enraizadas em Deus. O mundo precisa acordar de um sono que lhe impede observar carências e desafios geradores de um programa de autêntico viver a verdade do amor e o amor da verdade. Não só a família, já atingida pela invasão de contra valores, mas a própria sociedade. 

A educação, em todos os níveis, devia constituir uma força substancial, capaz de, identificando contra valores, lutar por uma axiologia de valores de família, escola e sociedade que são os naturais ambientes formadores do homem. Infelizmente estes se acham pauperizados, no que tange à construção e vivência das vias conducentes ao bem e a verdade. A sociedade se deixa esmagar pelos instrumentos do desamor.

Para tanto, como formar educadores capazes de aceitarem e viverem os valores robustecedores do aprendizado escolar? O ensino superior, principalmente, não está sendo capaz de abrir caminhos conducentes às soluções formadoras da juventude de hoje e de amanhã. Se o ontem se fragilizou em ações que desfiguram a substância da verdade, para, infelizmente, se contentar com o aprender sem assimilar e no ensinar sem autêntica formação humana. Dessa situação, decorre o que estamos a observar: vícios, esquecimento do bem, sufocamento da autêntica magnitude identificadora daquilo que faz do homem uma vivência plasmadora da dignidade substancialmente vinculada à fé, a verdade, a plena realização específica de uma humanidade como tal resultante do amor criativo de Deus. Necessitamos de educadores que transformem e não de instrumentos que esmagam a dignidade do próprio homem, pois esquecida a autêntica felicidade, evidenciam-se valores que impedem que o homem seja homem e não receptores emanados do amor que vivifica, subtancializa o autêntico ser da humana criatura. Rezamos para que haja educadores que construam um viver que dignifique a espécie humana como tal e de cada homem na sua inteireza antropológica.  


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